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6 malefícios do sol na pele (além do câncer de pele)

Com as altas temperaturas, aproveitar o sol fazendo atividades ao ar livre e com roupas mais leves torna-se praticamente irresistível! Por isso, já não é novidade que o uso do protetor solar é fundamental. Uma pele sem proteção pode ser atingida pelos raios ultravioletas do astro-rei e, dentre os malefícios do sol que podem acontecer devido a essa exposição, está o câncer de pele. A doença tem grande incidência no Brasil e, para que esses números diminuam, há campanhas de conscientização. Mas você sabia que os malefícios do sol vão além do câncer de pele?

Os raios UV podem impactar tanto na saúde, quanto na estética do corpo. Veja abaixo 6 problemas acarretados pela exposição solar sem proteção:

1. Melasma

O melasma é um distúrbio de pigmentação da pele, caracterizado por manchas escuras. As radiações ultravioleta e infravermelha influenciam no aumento da quantidade de melanócitos ativos na pele, ou seja, aumentam as células que produzem a substância que deixa a pele mais escura. Não se trata de um malefício do sol com riscos à saúde, mas leva à procura de um dermatologista por conta de um desconforto estético.

2. Queimaduras de sol

Em busca do bronzeado perfeito, muitas pessoas acabam por dispensar o uso do protetor solar. Porém, as queimaduras de sol podem ser mais graves do que apenas uma vermelhidão. As queimaduras de segundo e terceiro grau acompanham dor, inchaço e até bolhas. É importante começar a tratar as queimaduras o mais rápido possível e interromper a exposição ao sol.

3. Envelhecimento precoce da pele

O chamado fotoenvelhecimento é causado pela exposição solar excessiva. Quando os raios solares penetram na pele, danificam as fibras de colágeno. Já as células produtoras desta proteína não conseguem reparar totalmente o dano causado, reconstruindo o colágeno de forma incorreta. O resultado é o aparecimento de rugas, perda da viscosidade da pele e flacidez. Graças aos tratamentos recomendados pelos dermatologistas e o uso correto de ativos e tecnologias pelos profissionais de estética, é possível reverter o quadro.

4. Alergias do sol

Conhecidas como “alergias do sol”, ocorrem em 10% da população, com maioria mulheres entre os 15 e 35 anos, e podem ser muito incômodas. Os sintomas podem ser pequenas vesículas ou bolhas, pápulas ou placas e prurido intenso. O dermatologista poderá indicar os melhores calmantes para pele e/ou outros medicamentos. O risco é não dar a atenção devida aos sintomas. Apesar de serem comumente confundidas com alergias a cosméticos, podem, por outro lado, serem sinais de doenças mais graves. Por isso, é importante procurar um médico.

5. Queratose solar

É uma lesão pré-maligna e é um dos malefícios do sol que requer muita atenção, por conta da possibilidade de se transformar em um câncer de pele. Causadas pela exposição ao sol, se apresentam como lesões avermelhadas e ásperas, geralmente sendo pequenas e podendo ser múltiplas. Como os efeitos dos raios UV são cumulativos na pele, pessoas mais velhas são mais suscetíveis a desenvolver essas lesões. Para prevenir que a lesão não se torne maligna, é importante procurar um dermatologista para avaliar o local.

6. Leucodermia puntata (sarda branca)

Conhecida popularmente como sarda branca, são manchas esbranquiçadas na pele e causadas pelo malefício do sol cumulativo através dos raios UV. É possível utilizar lasers, crioterapia com nitrogênio líquido e dermoabrasão na tentativa de recuperar a coloração da pele.

É importante lembrar que o sol tem muitos benefícios também para a pele, como oferecer vitamina D ao organismo. Ao mesmo tempo, a pele é o maior órgão do corpo humano, devendo ser protegida e cuidada. Por isso, prevenir é sempre a melhor solução! Use protetor solar, chapéus e óculos escuros, além de evitar a exposição ao sol nos horários de risco. Em todo o caso, aparecendo algo de anormal em sua pele, é sempre importante procurar um médico.